escolha de imóveis em Curitiba
Imagem: Brastock Images/iStock

A pesquisa “Retratos do Morar”, realizada pela Ipsos-IPEC e encomendada por QuintoAndar e Imovelweb, revela que questões como segurança, acessibilidade a serviços e proximidade do trabalho ou local de estudo são as principais características buscadas na hora de escolher um imóvel em Curitiba.

O estudo ouviu 200 pessoas na capital paranaense entre 14 e 31 de agosto.

Segurança e acessibilidade lideram critérios de escolha

A característica mais buscadas em um imóvel na capital paranaense é segurança e tranquilidade, citada por 48% dos entrevistados. Em seguida aparece acessibilidade a serviços e comércios, com 30%. A proximidade da escola ou do trabalho foi mencionada por 29% dos curitibanos, valor bem acima da média nacional de 18%.

Outros aspectos também pesam na decisão: acesso fácil ao transporte público (11%), custo de vida mais baixo (11%) e proximidade de áreas verdes (8%) também são critérios considerados relevantes.

Qualidade de vida e otimização do tempo movem decisões imobiliárias

“Os resultados traduzem aquilo que o curitibano mais valoriza: qualidade de vida e otimização do tempo“, afirma Eduardo Miranda, diretor geral do ImóvelWeb.

Ainda de acordo com o levantamento, privacidade (20%), proximidade de familiares e amigos (15%) e infraestrutura de lazer (14%) também pesam na decisão.

Fazer um upgrade para imóvel melhor (30%) e investimento (30%) são os principais motivos para aquisição. Ter imóvel próprio (28%), não pagar aluguel (24%) e realizar sonho (23%) completam as motivações.

Condição financeira é principal barreira para compra

A falta de dinheiro para entrada ou financiamento afeta 38% dos entrevistados. Outros 38% reclamam do aumento excessivo dos preços dos imóveis. Ainda, 30% gostariam de guardar dinheiro, mas as despesas consomem toda a renda.

A pesquisa mostra que 66% dos curitibanos vivem em casas e 30% em apartamentos, com média de três pessoas por residência. Quatro em cada dez pretendem comprar imóvel, enquanto 82% se dizem satisfeitos com a moradia atual.

Tiny houses – ou imóveis compactos – têm aceitação de 69% da população, mas cohousings (moradias compartilhadas) enfrentam resistência, sendo aceitos por apenas 45%. A falta de privacidade é o principal empecilho para 87% dos que rejeitam moradias colaborativas.

*Com informações de Bem Paraná

Marcela Guimaraes
Marcela Guimarães

editora/redatora

Jornalista colaboradora responsável pelo resumo do noticiário do dia. Tem 28 anos de experiência com atuação como repórter/editora (Estadão Broadcast, revistas piauí e GQ, rádio CBN e Portal Loft), além de atuar como editora-executiva/editora-chefe no SBT News e Curto News. Também foi apresentadora de TV (RIT), além de atuar como podcaster (Veja, Wired, Estadão Blue Studio)

Jornalista colaboradora responsável pelo resumo do noticiário do dia. Tem 28 anos de experiência com atuação como repórter/editora (Estadão Broadcast, revistas piauí e GQ, rádio CBN e Portal Loft), além de atuar como editora-executiva/editora-chefe no SBT News e Curto News. Também foi apresentadora de TV (RIT), além de atuar como podcaster (Veja, Wired, Estadão Blue Studio)