Neste episódio do Portas Entrevista (vídeo acima), conhecemos a trajetória de Thiago Alves, corretor e sócio da Real Up Imóveis. Sua história é marcada por reviravoltas: de aspirante a jornalista e fã de Jô Soares, passando pela falência em um negócio de design de interiores, até se tornar um dos nomes mais relevantes do mercado imobiliário no Rio de Janeiro.
O que você verá neste episódio
- Como Thiago transformou a comunicação em diferencial competitivo na corretagem.
- Por que os retrofits e o Porto Maravilha já mudaram o mercado imobiliário carioca.
- Os aprendizados com falhas e recomeços em negócios.
- A importância do relacionamento verdadeiro com clientes.
- Como a mãe de Thiago se reinventou aos 62 anos e virou corretora de sucesso.
Da paixão pelo jornalismo à corretagem
Thiago cresceu inspirado pelo humor e pelas entrevistas de Jô Soares. Durante a adolescência, sonhava em seguir o jornalismo, mas as dificuldades financeiras da família o levaram a trabalhar cedo. A corretagem apareceu quase por acaso, quando aceitou um estágio em uma imobiliária.
“Todos os dias eu sou um pouco Jô Soares: entrevisto clientes para entender seus sonhos.” — Thiago Alves
Com menos de dois anos de experiência, abriu sua primeira empresa na Baixada Santista. Depois, chegou a abri uma empresa de design de interiores, mas foi à falência. Esse episódio o ensinou sobre resiliência e foco.
A virada com o relacionamento
O que mudou sua trajetória foi a percepção de que relacionamento gera negócio. Um antigo cliente voltou a procurá-lo e lhe permitiu uma venda estratégica, que garantiu a comissão que financiou sua mudança para o Rio de Janeiro.
No Rio, enfrentou desconfiança por não conhecer a cidade. Mas seu estilo transparente e a capacidade de ouvir fizeram com que clientes confiassem nele mesmo diante da concorrência acirrada — são mais de 100 mil corretores na capital carioca.
“Se você não for diferenciado, não vai se destacar.” — Thiago Alves
Da chegada ao Rio à Real Up Imóveis
A entrada em uma imobiliária carioca abriu caminho para sua ascensão a gerente. Anos depois, recebeu o convite para se juntar à Real Up Imóveis, pioneira em digitalização de processos de venda e locação. Lá, Thiago se consolidou como um dos sócios, alcançando mais de R$ 200 milhões em VGV em 2024.
Seu diferencial sempre foi tratar clientes com autenticidade, fugindo da abordagem de corretor com o “cifrão nos olhos” e valorizando histórias de vida.
Retrofit e Porto Maravilha: oportunidades no mercado imobiliário do Rio de Janeiro
Thiago destacou que os retrofits e projetos de revitalização, como o Porto Maravilha, já mudaram o jogo no Rio. Enquanto imóveis de dois quartos em Copacabana podem custar R$ 850 mil, na região central há opções entre R$ 450 e R$ 500 mil — com infraestrutura de lazer e condições de pagamento facilitadas. Ele pontua as peculiaridades de cada região da capital:
- Zona Sul: prédios antigos, pouca infraestrutura e preços elevados.
- Barra: mais opções de condomínios completos, mas distante e com trânsito pesado.
- Porto Maravilha: infraestrutura moderna, preços acessíveis e valorização rápida.
Segundo Thiago, essa combinação atrai investidores e famílias que buscam praticidade sem abrir mão da mobilidade urbana.
Histórias familiares e novos aprendizados
Aos 62 anos, sua mãe também decidiu arriscar. De cozinheira, virou corretora no Leblon e hoje é uma das principais vendedoras da região. Para Thiago, essa é a prova de que a carreira imobiliária não tem limite de idade — apenas de dedicação.
Mini-FAQ com Thiago Alves
Vale a pena investir no Porto Maravilha?
Sim. Na visão de Thiago, os preços acessíveis, aliados à infraestrutura moderna e ao potencial de valorização, tornam o Porto uma das melhores oportunidades do Rio.
Retrofit realmente muda o mercado?
Já mudou. Thiago destacou que prédios revitalizados oferecem a infraestrutura que falta em muitos imóveis da Zona Sul, atraindo compradores e investidores.
É tarde para começar como corretor de imóveis?
Não. Ele lembra do exemplo da própria mãe, que começou aos 62 anos e conquistou destaque em vendas no Leblon.
Destaques rápidos
- Thiago já movimentou mais de R$ 200 milhões em VGV apenas em 2024.
- No Rio, há cerca de 100 mil corretores atuando.
- Imóveis no Porto Maravilha custam em média 40% menos que na Zona Sul.
- Relacionamento verdadeiro foi o que salvou Thiago da falência.
- Sua mãe se tornou corretora de sucesso aos 62 anos.
O que aprendemos com este episódio
A trajetória de Thiago Alves mostra que o mercado imobiliário no Rio de Janeiro exige mais do que conhecimento técnico: é preciso resiliência, autenticidade e foco em relacionamento humano. Os retrofits e o Porto Maravilha apontam para novas oportunidades, enquanto histórias de recomeço — como a da mãe de Thiago — provam que nunca é tarde para começar.