
O Conselho Curador do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) aprovou por unanimidade, em reunião nesta terça-feira (11) o aumento do valor máximo dos imóveis financiados pelas Faixas 1 e 2 do programa Minha Casa Minha Vida (MCMV).
A medida beneficia famílias com renda bruta de até R$ 4.700 mensais e visa adequar o programa ao aumento dos custos da construção civil. O teto dos imóveis sobe para até R$ 275 mil, dependendo do município onde o programa está inserido.
A elevação tem o objetivo de adequar o programa habitacional do governo federal ao aumento dos custos da construção civil, ampliando o acesso à moradia popular.
Novos valores por região
Segundo o plano, nas grandes metrópoles o teto passa de R$ 264 mil para R$ 275 mil, um aumento de 4%. Em metrópoles médias, o valor vai de R$ 225 mil para R$ 240 mil (+7%). Já nas capitais regionais, os tetos sobem de R$ 220 mil para R$ 235 mil, um aumento mais expressivo, de 7%.
O Conselho do FGTS também aprovou orçamento de R$ 160,5 bilhões para 2026, o que significa um aumento de 5,4% sobre os R$ 152,3 bilhões de 2025. Deste total, R$ 144,5 bilhões irão para programas habitacionais, representando crescimento de 5,6%.
Para saneamento básico foram destinados R$ 8 bilhões (+6,7%) e R$ 8 bilhões para infraestrutura urbana, mantendo o mesmo patamar.
Novo teto para financiamento FSH é adiado
Na reunião desta terça,o conselho adiou a regulamentação do novo teto para uso do fundo em financiamentos habitacionais. Em outubro, o Conselho Monetário Nacional (CMN) já havia aprovado a elevação do limite de valor dos imóveis financiados pelo Sistema Financeiro da Habitação (SFH) — de R$ 1,5 milhão para R$ 2,25 milhões.
O que falta agora é o FGTS adequar suas próprias regras para permitir que trabalhadores usem parte do saldo da conta vinculada em prestações neste novo teto.
*Com informações de O Globo

