
Os preços dos imóveis seguem em alta no Brasil — e a um ritmo que supera a inflação. Segundo o mais recente levantamento do FipeZap, divulgado nesta semana, o valor médio de venda acumulou alta de 3,93% entre janeiro e julho, frente a uma inflação de 3,33% (IPCA) no mesmo período. Das 56 cidades monitoradas, 55 tiveram alta. No recorte de 12 meses, o aumento médio já chega a 7,31%.
Esse aumento no valor dos imóveis, somado à recente alta da taxa Selic, compõe um cenário de crédito mais difícil. Financiamentos ficam mais caros, e o caminho natural para uma parte da população é adiar a compra e permanecer no aluguel. Ou seja, o mercado de locação continua aquecido — mas com um novo desafio à vista: a inadimplência.
Pressão no aluguel exige soluções mais seguras
De acordo com a Superlógica, a inadimplência locatícia subiu pelo terceiro mês consecutivo, fechando em 3,59% em junho.
O dado reflete a combinação de inflação persistente, juros altos e endividamento recorde da população. Já são mais de 70 milhões de brasileiros negativados, segundo a CNDL e o SPC.
Nesse contexto, proteger o fluxo de caixa dos proprietários se torna ainda mais urgente. E é aqui que entra a importância da garantia paga.
Pela primeira vez, as garantias locatícias pagas ultrapassaram o fiador como a modalidade mais usada no país. De janeiro a julho de 2025, elas estiveram presentes em 30% dos novos contratos, contra 29% com fiador — conforme dados da Superlógica, publicados em reportagem do Imobi Report.
Se em 2017 o fiador respondia por 60% dos contratos, essa participação caiu para 33% em 2024. Já as garantias pagas saltaram de 4% para 27% no mesmo intervalo. Em junho e julho deste ano, chegaram a atingir 35%.
Isso se deve à combinação de tecnologia, rapidez na contratação e — principalmente — segurança jurídica e financeira para o locador.
Por que essa modalidade traz mais segurança, especialmente se comparada ao fiador?
A análise da capacidade de pagamento do fiador é feita apenas no começo do contrato; nada impede que a situação dele se deteriore ao longo do tempo, pondo em xeque sua capacidade de pagamento.
Na garantia paga, há uma empresa como proteção.
Mas, claro, é importante a pessoa estar muito atenta a qual fiança paga ela está usando. Deve-se priorizar aquelas com histórico de bons serviços.
A nossa opção da Loft está no mercado há 9 anos, sempre honrando os contratos, com mais de 450 mil contratos sob gestão.
Também temos uma nova modalidade, o Garantia Investe, que utiliza investimentos em títulos do Tesouro Direto, feitos pelo inquilino, como garantia — a solução é uma parceria inédita entre a Loft, o Banco Central, o Tesouro Nacional, a Warren e a B3.
O que as imobiliárias devem fazer agora
Com esse cenário, vejo como primordiais algumas ações a serem feitas neste momento:
- Incentivar a substituição de contratos com fiador por garantias mais eficazes (o mercado já mostra que a confiança no fiador vem caindo)
- Educar os clientes (locadores e inquilinos) sobre os benefícios da garantia paga (mostrar que ela oferece segurança contratual real para o proprietário e agilidade para o inquilino)
Para quem atua no mercado, a escolha é clara: fiança paga é proteção — para o proprietário, para a imobiliária e para o ecossistema como um todo.