
A cidade de Itajaí, no Litoral Norte de Santa Catarina, tornou-se destino preferido dos “yield hunters” – investidores que buscam ativos de alto retorno. A cidade combina crescimento populacional acelerado, economia diversificada e mercado de locação com poucos imóveis disponíveis.
O Censo 2022 revelou salto populacional de 200 mil para 264 mil habitantes em dez anos, crescimento de 44% – um dos maiores do Sul do país. A pressão por moradia gera impactos diretos no mercado imobiliário.
Dados do FipeZap mostram que imóveis residenciais em Itajaí valorizaram 9,78% nos últimos 12 meses, com preço médio de R$ 12,7 mil por metro quadrado. O índice supera a média nacional de 6,83%.
Economia diversificada sustenta demanda habitacional
A cidade acumula fatores favoráveis atípicos no país: porto ativo com efeito multiplicador, indústria e serviços diversificados, turismo náutico em expansão e parcerias público-privadas para novos projetos de infraestrutura.
“Esse conjunto gera vacância baixa e prêmio de rentabilidade, e tende a sustentar valorização no longo prazo, porque a economia local é sustentável e segue ascendente”, avalia Erivelto Saes, CEO da Saes Empreendimentos.
O executivo também aponta a migração consistente como fator que impulsiona o mercado, já que aumenta e pressiona a demanda por moradia pressionada.
O interesse dos investidores reflete também o quadro nacional. Em setembro, a FipeZap registrou rentabilidade média anual de 5,94% no mercado residencial brasileiro, com várias cidades acima de 6% ao ano.
Em Itajaí, corretores relatam filas de espera por unidades bem localizadas, prontas para locação ou em fase final de construção. Além da alta de 9,78% em 12 meses, a cidade acumulou 7,65% de valorização em 2025 até outubro, ambos os índices acima da inflação.
Para investidores de renda, o quadro combina valorização do principal, aluguel recorrente e baixa vacância – trio ideal para maximizar retornos no setor imobiliário.
*Com informações de NSC

