
A Loft realizou mais de 300 mil transações imobiliárias no primeiro semestre de 2025, representando crescimento de 32% na comparação anual. O número exato de 306 mil transações é um KPI (Key Performance Indicator) divulgado pela primeira vez pela empresa de tecnologia imobiliária.
“Esse número significa um impacto para cerca de 1,2 milhão de pessoas por meio da plataforma da Loft”, disse Sandro Westphal, vice-presidente de Alianças e Parcerias Estratégicas, em entrevista à Bloomberg Línea. Segundo ele, a Loft foi o agente de mercado que mais proporcionou acesso a moradias no país, excluindo a Caixa.
A plataforma de parcerias superou 10 mil imobiliárias ativas, com mais de 6 mil passando a consumir pela primeira vez ao menos um serviço entre janeiro e julho. O produto de garantia locatícia cresceu 34% no período, enquanto o uso do CRM (Customer Relationship Management) proprietário aumentou 84%.
Segundo Westphal, essa frente de parcerias é parte fundamental do modelo de negócios da Loft. “A cada ano crescemos mais e geramos um backlog [de futuros negócios] mais relevante”, disse o VP da empresa.
O home equity foi o produto que mais cresceu isoladamente, com alta de 370% na base anual, gerando originação próxima de R$ 500 milhões no semestre. A empresa fechou 2024 com 500 mil contratos ativos de fiança aluguel e projeta chegar a 650 mil até o fim de 2025.
A expansão incluiu a incorporação de cerca de 80% dos contratos da QuintoCred, operação do QuintoAndar encerrada em junho.
O crescimento tem sido alavancado também por novas soluções, como o Garantia Investe, que utiliza investimentos em títulos do Tesouro Direto como garantia no aluguel, desenvolvido com Banco Central, Tesouro Nacional, Warren e B3 (Brasil, Bolsa, Balcão).
Cerca de 3 mil imobiliárias já estão habilitadas a oferecer essa solução, número que cresce em 100 imobiliárias semanalmente. A empresa tornou-se a maior fonte de originação de crédito imobiliário para os três maiores bancos privados do país, Itaú, Bradesco e Santander.
O vice-presidente da Loft também passou a integrar o Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável do governo federal, onde pretende contribuir com propostas que ajudem a reduzir o custo do aluguel.
*Com informações de Bloomberg Línea