mercado imobiliário no litoral Norte de Santa Catarina
Imagem: Hardt_E/iStock

Mais de 500 mil pessoas se mudaram para Santa Catarina nos últimos anos, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A imigração positiva aumenta a demanda por moradia em cidades do estado e eleva o custo do metro quadrado.

Oportunidades de trabalho, renda acima da média nacional, qualidade de vida, segurança pública e infraestrutura urbana e social são alguns motivos para essa atratividade.

Segundo o índice FipeZap, nos primeiros seis meses de 2025, quatro cidades catarinenses lideram a valorização imobiliária no Brasil: Balneário Camboriú, Itapema, Itajaí e Florianópolis. Em alguns municípios, a alta foi quase o dobro da média nacional.

A pesquisa “Catarinenses — Valores, hábitos e ideias” revela que 90,8% dos entrevistados não pretendem deixar Santa Catarina, aquecendo o mercado local.

Empresa investe em 12 projetos até 2035

Não faltam investimentos na região. O Grupo Estrutura, de Joinville, por exemplo, planeja investir R$ 1,2 bilhão em 12 projetos até 2035. A incorporadora construirá mais de 400 mil metros quadrados no período.

“Essa estabilidade demográfica significa demanda constante, menos vacância e maior confiança para investimento pelo potencial de valorização”, analisa Marconi Bartholi, CEO do Grupo Estrutura à Exame.

A empresa investe também em empreendimentos em cidades como Barra Velha e Balneário Piçarras, que mudaram de refúgio de férias para destino permanente de famílias. A localização estratégica oferece proximidade com polos econômicos como Joinville, Curitiba, Blumenau e Jaraguá do Sul.

Segunda cidade catarinense que mais cresce no estado, Barra Velha registrou aumento de 16,75% na demanda por imóveis no ano passado. O VGV comercializado por lá mais do que dobrou em quatro anos, saltando de R$ 562 milhões em 2021 para R$ 1,14 bilhão em 2024.

Entre os lançamentos da empresa está o Oceana – Powered by Porsche Consulting, desenvolvido em parceria com o braço de consultoria da marca alemã. O empreendimento tem VGV de R$ 420 milhões e oferece unidades com preços a partir de R$ 3,2 milhões e 160 m² de área privativa.

Condomínios para inquilinos temporários ganham força

A marca Sync representa outra tendência: construção de condomínios voltados para inquilinos permanentes ou modalidade short-stay. “Há cada vez mais pessoas buscando moradias temporárias, e cada vez mais investidores atentos a esse nicho”, avalia Marconi.

As unidades oferecem áreas comuns planejadas para convivência, coworkings integrados, lavanderias coletivas, sistemas de segurança digital, soluções de mobilidade e plantas modulares que se adaptam a diferentes perfis, do investidor ao inquilino de curta temporada.

Marconi não descarta ampliar projetos, pois a empresa está expandindo e aberta a compras de terrenos. “Santa Catarina se fortalece a cada ano com novos moradores e permanência dos atuais, assegurando patrimônio duradouro e em constante valorização”, conclui.

*Com informações de Exame

Marcela Guimaraes
Marcela Guimarães

editora/redatora

Jornalista colaboradora responsável pelo resumo do noticiário do dia. Tem 28 anos de experiência com atuação como repórter/editora (Estadão Broadcast, revistas piauí e GQ, rádio CBN e Portal Loft), além de atuar como editora-executiva/editora-chefe no SBT News e Curto News. Também foi apresentadora de TV (RIT), além de atuar como podcaster (Veja, Wired, Estadão Blue Studio)

Jornalista colaboradora responsável pelo resumo do noticiário do dia. Tem 28 anos de experiência com atuação como repórter/editora (Estadão Broadcast, revistas piauí e GQ, rádio CBN e Portal Loft), além de atuar como editora-executiva/editora-chefe no SBT News e Curto News. Também foi apresentadora de TV (RIT), além de atuar como podcaster (Veja, Wired, Estadão Blue Studio)