Veja o resumo da noticia

  • Mercado imobiliário demonstra renovado interesse em Flamengo, Laranjeiras e Catete, impulsionado por alterações no Plano Diretor municipal.
  • Bairros da zona Sul do Rio de Janeiro voltam a atrair incorporadoras, com projetos em desenvolvimento e novos lançamentos de unidades.
  • Ajustes no Plano Diretor permitem construções mais altas, reativando terrenos antes subaproveitados e impulsionando empreendimentos.
  • Novos projetos atraem moradores locais que buscam apartamentos modernizados e com infraestrutura, mantendo-se no mesmo eixo da zona Sul.
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Imagem: MikkoMiettinen/iStock

Três bairros da zona Sul do Rio de Janeiro próximos ao Centro retomaram o interesse do mercado imobiliário. Flamengo, Laranjeiras e Catete saíram do esquecimento após mudanças no Plano Diretor municipal.

Os bairros vizinhos passaram a integrar estudos de viabilidade das empresas e alguns projetos já estão em desenvolvimento na região.

Segundo o Secovi Rio, os três bairros lançaram 254 unidades em 2024: 120 no Catete, 70 no Flamengo e 64 em Laranjeiras. Copacabana lançou três vezes mais que Laranjeiras no mesmo período.

Plano Diretor impulsiona retomada

A retomada segue o último ajuste no Plano Diretor. A nova regra permite que projetos acompanhem a altura dos prédios vizinhos em áreas onde o gabarito antes limitava construções.

“Com o novo Plano Diretor, o Flamengo praticamente ficou liberado. O gabarito anterior era impossível,” disse Otávio Grimberg, sócio-fundador da SIG Engenharia, para o portal Metro Quadrado.

Segundo o representante do mercado, essa flexibilização reativou terrenos parados ou subaproveitados nessas regiões. Outras áreas da cidade, como Ipanema e Copacabana – são bairros mais requisitados – sofrem com escassez de áreas livres.

Novos empreendimentos

No Flamengo, o BTG Pactual e o empresário Rogério Chor já desenvolvem projeto no antigo Colégio Bennett. Serão duas torres com VGV (Valor Geral de Vendas) de R$ 500 milhões.

Já em Laranjeiras, a RJDI prepara lançamento unificando três terrenos. O prédio terá cem unidades, e vai preservar a casa tombada que faz parte da área.

“A estratégia só faz sentido porque a legislação passou a permitir integrações desse tipo. Antes, nem mesmo o dono do terreno queria vender porque precisava vender abaixo já que ali não podia construir muita coisa,” disse Jomar Monnerat, sócio-fundador da RJDI.

Neste sentido, o novo eixo atrai moradores locais em busca de upgrade. “É muito upgrade interno, porque a pessoa já mora ali, já gosta daquele ecossistema, mas quer um apartamento com infraestrutura, mais moderno,” disse Guilherme Mororó, diretor comercial do Grupo CTV.

“Nesses outros bairros ainda é possível ter preços pela metade disso, com mobilidade igual, já que é o mesmo eixo da zona Sul”, complementa Mororó.

*Com informações de Metro Quadrado

Marcela Guimaraes
Marcela Guimarães

editora/redatora

Jornalista colaboradora responsável pelo resumo do noticiário do dia. Tem 28 anos de experiência com atuação como repórter/editora (Estadão Broadcast, revistas piauí e GQ, rádio CBN e Portal Loft), além de atuar como editora-executiva/editora-chefe no SBT News e Curto News. Também foi apresentadora de TV (RIT), além de atuar como podcaster (Veja, Wired, Estadão Blue Studio)

Jornalista colaboradora responsável pelo resumo do noticiário do dia. Tem 28 anos de experiência com atuação como repórter/editora (Estadão Broadcast, revistas piauí e GQ, rádio CBN e Portal Loft), além de atuar como editora-executiva/editora-chefe no SBT News e Curto News. Também foi apresentadora de TV (RIT), além de atuar como podcaster (Veja, Wired, Estadão Blue Studio)