Veja o resumo da noticia
- Mercado imobiliário do Rio de Janeiro deve ter leve queda nas vendas de imóveis residenciais em 2025, influenciado pelos juros.
- Apesar do recuo, o volume de vendas permanece acima dos níveis observados até 2023, com um modesto aumento no tíquete médio.
- Programas governamentais, como o Minha Casa, Minha Vida, ajudam a sustentar as vendas em meio à pressão do crédito imobiliário.
- Camorim lidera o crescimento com alta de 20%, impulsionado por melhorias de mobilidade e avanço urbano pós-olimpíadas.
- Copacabana, Barra da Tijuca e Taquara também apresentam avanços importantes no número de transações imobiliárias.
- Bairros como Campo Grande, Recreio dos Bandeirantes e Jacarepaguá registram queda no volume de vendas de imóveis.
- Camorim lidera a valorização do tíquete médio, seguido por Barra da Tijuca e Botafogo, com expressivos crescimentos.

O mercado imobiliário do Rio de Janeiro deve encerrar 2025 com leve queda nas vendas de imóveis residenciais, em um cenário ainda influenciado pelos juros elevados. A cidade deve somar 48.445 unidades vendidas em 2025, uma redução de 3% frente a 2024, aponta levantamento da Loft, em reportagem do jornal O Globo.
O estudo foi baseado nas transações registradas no ITBI (Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis) da Prefeitura do Rio.
Mesmo com o recuo, o primeiro após dois anos de crescimento, o volume permanece acima dos níveis observados até 2023. O tíquete médio também avançou de forma modesta: alta de 1%, chegando a R$ 407,1 mil.
Programas governamentais sustentam vendas
O ambiente de juros altos continua pressionando o crédito imobiliário, mas o mercado encontrou formas de mitigar o impacto, avalia o o gerente de dados da Loft, Fábio Takahashi,.
“Nos segmentos de menor tíquete, programas governamentais como o Minha Casa, Minha Vida têm sustentado um volume relevante de vendas. Já os tíquetes mais altos atendem um público que depende menos do financiamento“, afirmou ao O Globo.
Camorim lidera crescimento com alta de 20%
A região de Camorim se destaca entre aquelas com maior número de transações, apresentando o maior crescimento proporcional, com alta de 20%. “O bairro foi impulsionado por melhorias de mobilidade e pelo avanço urbano iniciado após os Jogos Olímpicos“, explicou Takahashi.
Copacabana também apresentou avanço importante (10%), seguida por Barra da Tijuca e Taquara, ambas com 9% de aumento.
Na outra ponta, bairros como Campo Grande (-14%), Recreio dos Bandeirantes (-2%) e Jacarepaguá (-2%) tiveram queda no volume de vendas.
O desempenho dos preços também variou entre os bairros. Camorim liderou a valorização do tíquete médio, com alta de 28%. Em seguida aparecem Barra da Tijuca e Botafogo, ambas com 12% de crescimento.
Ranking dos bairros com mais vendas em 2025
- 1º Barra da Tijuca: 4.125 transações (+9%)
- 2º Copacabana: 3.463 transações (+10%)
- 3º Recreio dos Bandeirantes: 2.863 transações (-2%)
- 4º Tijuca: 2.353 transações (+5%)
- 5º Jacarepaguá: 2.021 transações (-2%)
- 6º Campo Grande: 2.006 transações (-14%)
- 7º Botafogo: 1.683 transações (+6%)
- 8º Camorim: 1.389 transações (+20%)
- 9º Ipanema: 1.073 transações (-7%)
- 10º Taquara: 1.001 transações
*Com informações de O Globo

