
O Índice Nacional de Custo da Construção – Mercado (INCC-M) registrou alta de 0,21% em setembro, a menor variação desde fevereiro de 2024. Os dados foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV Ibre).
O resultado representa desaceleração significativa diante do aumento de 0,7% reportado em agosto, oferecendo alívio para o setor da construção civil. O INCC-M acumula alta de 7,07% em 12 meses.
Os gastos com materiais e equipamentos registraram deflação de 0,05% no mês de setembro, contra alta de 0,56% em agosto.
Entre os fatores que puxaram a queda estão o recuo nos preços de vergalhões, arames de aço ao carbono, vidros, condutores elétricos e telas de aço soldadas.
Os custos com serviços desaceleraram de 0,82% para 0,54%. A mão de obra, principal responsável pelo aquecimento do INCC-M neste ano, avançou 0,54%, abaixo dos 0,85% de agosto.
“Em nossa opinião, essa desaceleração reforça a visão positiva de curto prazo para as margens brutas das construtoras”, afirmou o Santander em relatório mensal de monitoramento do índice.
São Paulo lidera pressão inflacionária
Entre as sete capitais analisadas pelo FGV Ibre, Salvador foi a única a apresentar aceleração em setembro, com alta de 0,1%. O Rio de Janeiro teve deflação de 0,08% após subir 0,67% no mês anterior.
Já a cidade de Porto Alegre registrou a maior alta do mês, com 0,97%.
Nos últimos 12 meses, São Paulo permanece sob maior pressão inflacionária, com índice de 8,3%. Assim, a capital paulista supera a média nacional e os 7% na capital gaúcha.
*Com informações de Metro Quadrado