
São Paulo consolida o chamado “luxo invisível” no mercado imobiliário de alto padrão, onde conforto, saúde e funcionalidade se sobrepõem à ostentação tradicional.
Segundo levantamento da Brain Inteligência Estratégica e da Abrainc, os imóveis de luxo e superluxo registraram crescimento de 40% em vendas em 2023, movimentando mais de R$ 15 bilhões.
Entre as prioridades emergentes estão espaços que integram lazer e rotina, reforçando o valor da saúde como patrimônio. Um exemplo que representa bem essa lógica é a inclusão de quadras de pádel — jogo de duplas semelhante ao tênis — a empreendimentos de luxo. Em Nova York, o edifício 111 West 57th Street, com apartamentos de até US$ 50 milhões, atraiu compradores pela exclusividade de oferecer quadra privativa de pádel.
O movimento inspirou a incorporadora Netcorp, aqui no Brasil. O empreendimento da Rua Augusta esquina com Alameda Jaú será o primeiro residencial do país a oferecer quadra oficial de pádel seguindo normas internacionais. No Brasil há cerca de 600 mil praticantes do esporte, com crescimento anual estimado em 20%.
“O novo paulistano valoriza saúde, tempo e experiências no cotidiano tanto quanto localização ou acabamentos de alto padrão”, afirma Fabrizio Bevilacqua, CEO da Netcorp.
O executivo argumenta que a mobilidade também tem sido uma tendência para projetos de alto luxo, que buscam estar perto de estações do metrô, como o caso do empreendimento da Rua Augusta. “Em capitais como Londres e Milão, executivos de alto padrão utilizam o metrô. Esse conceito de luxo urbano precisa estar presente em São Paulo”, acrescenta Bevilacqua.
O Netcorp Tower está estrategicamente a dois quarteirões do metrô Consolação, rompendo com a lógica de afastar imóveis de luxo do transporte público. O projeto conta ainda com spa, academia premium equipada pela Technogym e piscinas de uso exclusivo, compondo um ambiente voltado à qualidade de vida.
*Com informações de O Globo