Yuca incorporação 2026
Imagem: ArLawKa AungTun/iStock

A Yuca, startup de locação residencial, decidiu apostar na incorporação depois do juro alto frustrar seu plano de comprar imóveis prontos via fundos imobiliários. A empresa pretende lançar seu primeiro empreendimento já no próximo ano, em São Paulo.

A startup estaria negociando com incorporadoras para entrar como sócia em projetos. A tese por trás da nova estratégia é a crença de que investidores que buscam imóveis para locar se deparam com muitos projetos com layouts pouco funcionais e preços inadequados.

“Já nós queremos ganhar tanto na locação quanto na incorporação”, disse Paulo Bichucher, cofundador e CEO da startup, ao Metro Quadrado.

Foco em empreendimentos de até R$ 100 milhões

Por enquanto, o foco são empreendimentos com VGV (Valor Geral de Vendas) de até R$ 100 milhões em São Paulo. Fazem parte da estratégia os bairros onde a demanda já é aquecida na plataforma da Yuca — como Pinheiros, Higienópolis, Paraíso e Jardins.

“Olhamos para terrenos de até mil metros quadrados e prédios com estúdios, um e dois dormitórios, pois percebemos que é muito importante ter um mix de unidades para a curva de locação ser mais rápida”, disse Rafael Steinbruch, também cofundador.

Mudança de estratégia após dificuldades com FII

Fundada em 2019, a startup começou no segmento de coliving, reformando apartamentos maiores para alugar os quartos. A empresa chegou a levantar um fundo imobiliário (FII) para ter apartamentos próprios, no entanto, a estratégia não vingou.

“A tese era crescer o FII e ter uma base maior, mas, com o aumento da taxa de juros, as captações de fundos de tijolo praticamente pararam”, explica Steinbruch.

Já nas Sociedades de Propósito Específico (SPEs), a companhia pretende ter 50% de participação e trabalhar desde as etapas iniciais até a comercialização das unidades. Os projetos serão entregues mobiliados e já integrados à plataforma de aluguéis.

Depois do primeiro lançamento em 2026, o planos da empresa é colocar dois produtos no mercado em 2027, somando VGV de R$ 200 milhões a R$ 300 milhões. Para viabilizar os planos, a startup vai levantar recursos via SCPs.

*Com informações de Metro Quadrado

Marcela Guimaraes
Marcela Guimarães

editora/redatora

Jornalista colaboradora responsável pelo resumo do noticiário do dia. Tem 28 anos de experiência com atuação como repórter/editora (Estadão Broadcast, revistas piauí e GQ, rádio CBN e Portal Loft), além de atuar como editora-executiva/editora-chefe no SBT News e Curto News. Também foi apresentadora de TV (RIT), além de atuar como podcaster (Veja, Wired, Estadão Blue Studio)

Jornalista colaboradora responsável pelo resumo do noticiário do dia. Tem 28 anos de experiência com atuação como repórter/editora (Estadão Broadcast, revistas piauí e GQ, rádio CBN e Portal Loft), além de atuar como editora-executiva/editora-chefe no SBT News e Curto News. Também foi apresentadora de TV (RIT), além de atuar como podcaster (Veja, Wired, Estadão Blue Studio)