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Resumo do dia

Reforma do IR: como ficam os rendimentos com imóveis?

Entenda como a reforma do Imposto de Renda afeta investimentos em imóveis, CRI e LCI, com novas regras de isenção e tributação

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Reforma do Imposto de Renda imóveis
Imagem: Elena Mishina/iStock

O projeto de lei que zera o Imposto de Renda para pessoas que ganham até R$ 5 mil, aprovado na Câmara dos Deputados na última quarta-feira (1º), também cria alíquota mínima de 10% para contribuintes de alta renda – acima de R$ 50 mil.

Seguindo esta lógica, independentemente de onde venham os rendimentos, a carga tributária de uma pessoa física não pode ser inferior a 10% da sua renda universal.

“O projeto não cria regra especial para ganho por aluguel, mas permite que ele se beneficie da mesma lógica de isenção aplicada a todos os rendimentos”, explica Caio Ramos Báfero, advogado tributarista do Fabio Kadi Advogados.

Portanto, quem tiver até R$ 5 mil mensais, mas também recebe um retorno mensal de R$ 1,5 mil com investimento em CRI, continua isento de IR, porque a rentabilidade do CRI não é tributada.

Entre R$ 5 mil e R$ 7,3 mil mensais haverá redução parcial. Acima desse limite não há benefício.

De acordo com o projeto – que precisa ainda ser aprovado pelo Senado – o Certificado de Recebíveis Imobiliários (CRI) mantém sua atratividade fiscal. Os rendimentos destes títulos de renda fixa lastreados em créditos imobiliários continuam isentos de IR para pessoas físicas.

“Isso o posiciona como um instrumento financeiro ainda mais relevante para o planejamento de investimentos e otimização da carga tributária na legalidade, mesmo com as novas regras propostas”, afirma Morvan Meirelles Costa Junior, advogado e sócio do escritório Meirelles Costa Advogados.

LCI perde isenção a partir de 2026

Por outro lado, as Letras de Crédito Imobiliário (LCI) passarão a ser tributadas a partir de 2026, com alíquota de 7,5% sobre rendimentos para novas aplicações feitas a partir de 1º de janeiro.

Os investimentos realizados até 31 de dezembro de 2025 continuam isentos até o vencimento.

Segundo o governo, a tributação visa reduzir distorções no mercado e aumentar a arrecadação como alternativa ao aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).

*Com informações de Exame

Marcela Guimaraes
Marcela Guimarães

editora/redatora

Jornalista colaboradora responsável pelo resumo do noticiário do dia. Tem 28 anos de experiência com atuação como repórter/editora (Estadão Broadcast, revistas piauí e GQ, rádio CBN e Portal Loft), além de atuar como editora-executiva/editora-chefe no SBT News e Curto News. Também foi apresentadora de TV (RIT), além de atuar como podcaster (Veja, Wired, Estadão Blue Studio)

Jornalista colaboradora responsável pelo resumo do noticiário do dia. Tem 28 anos de experiência com atuação como repórter/editora (Estadão Broadcast, revistas piauí e GQ, rádio CBN e Portal Loft), além de atuar como editora-executiva/editora-chefe no SBT News e Curto News. Também foi apresentadora de TV (RIT), além de atuar como podcaster (Veja, Wired, Estadão Blue Studio)